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Equipotencialização indireta de estruturas metálicas


Uma das principais medidas para evitar centelhamentos perigosos é a equipotencialização, direta ou indireta.


Equipotencialização, uma medida básica de segurança.


A equipotencialização direta de estruturas metálicas é feita através da sua interligação, utilizando-se condutores metálicos. Os condutores de equipotencialização fornecem um caminho de baixa impedância para que as correntes de surto possam fluir por onde não causem problemas às pessoas ou instalações. Exemplos de condutores para equipotencialização direta serão os cabos e fios, mas também tubulações e ferragens em geral. A equipotencialização indireta é uma alternativa necessária quando essas mesmas estruturas não podem estar permanentemente conectadas, por estarem energizadas, por corrosão, problemas operacionais, ou razões que não nos cabe especular.

A utilização do DPS

Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) existem porque é necessário equipotencializar condutores de energia ou sinal que estão normalmente energizados. Embora muitos profissionais não tenham essa ideia, o DPS serve para equipotencializar instalações eletroeletrônicas apenas no instante em que uma diferença de potencial indesejada está ocorrendo.

Embora geralmente estruturas metálicas normalmente não energizadas possam ser equipotencializadas diretamente, por cabos, por exemplo, em algumas situações esta solução não será possível.

Quando as estruturas metálicas são protegidas contra corrosão, deseja-se manter sistemas de aterramento independentes, ou não existe a compatibilidade entre os metais que devam ser equipotencializados, deve-se utilizar a equipotencialização indireta através de centelhadores de separação ou dispositivos de desacoplamento.


Centelhadores de separação


Os centelhadores de separação são semelhantes aos DPSs, mas não trabalham normalmente energizados. Eles são eletrodos separados por um meio isolante, ar ou gás, que mantém a diferença de potencial entre seus terminais até um determinando valor pré-especificado, a partir do qual se torna um condutor, equipotencializando o que se encontra ligado a ele.

Os dispositivos de desacoplamento utilizando materiais em estado sólido eliminam não apenas correntes de surto de grande intensidade e curta duração, mas também interferências em regime permanente, como correntes induzidas em tubulações por linhas de transmissão próximas a elas. A engenharia possui tecnologias aptas a equipotencializar direta ou indiretamente, partes de uma instalação, reduzindo os riscos de centelhamentos, tensões de passo e de toque, correntes induzidas e sobretensões perigosas. Cabe ao profissional responsável pela instalação conhecer essas tecnologias, aplicando corretamente aquela mais adequada a equipotencializar de forma segura e eficiente o que deve ser equipotencializado, conforme as diversas normas técnicas que tratam deste tema.


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